Na ânsia de quebrar o impensado
o inconsciente levanta o véu do silêncio
e atenta ao indefinido
Quantos sou eu em mim mesmo?
Quem nunca se considerou como um outro
nunca saiu de si
vive amarrado e arrumado
na relação entre o seu consciente
e a realidade que o provoca (in)conscientemente
Somos realmente vários na mesma pele
Obrigado, Luísa pela luz
clara e evidente
pela letra e por cada palavra que Letreia
Quem nunca de considerou com um outro
nunca se viu como espectador de si
Que nunca de considerou com um outro
jamais se dispôs ao conhecimento de si
Conhece-te a ti mesmo!
dizia o Filósofo…
Ser espectador de si mesmo é ver de fora
o que o outro é só por dentro,
num segredo impensado
num silêncio inconfessado
Qual de nós é esse(?)
no momento em que escrevemos?
Alguma vez saberemos?
—
Ivo Aguiar
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Sobre o Autor
Ivo Aguiar
Leitor omnívoro. Escritor independente. Filosofia, Poesia e Arte em Geral.